Como trabalhar com vendas online? Passo a passo completo

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Como trabalhar com vendas online? Passo a passo completo

20 de janeiro de 2023

Vender online tem se tornado a nova fórmula de sucesso mostrada por influenciadores para enriquecer. De fato, esse é um mercado cheio de oportunidades, seja para a venda de produtos, serviços ou infoprodutos.

Mas a verdade é que, por trás dos bastidores, há muita dedicação e estudo.

Então, se você está no momento de começar a empreender no ambiente digital e quer saber como trabalhar com vendas online, aqui vai encontrar um passo a passo completo para nortear a sua jornada. Vamos lá?

Neste artigo vamos falar sobre:

  • Contexto nacional das vendas online;
  • Benefícios de trabalhar com vendas online;
  • Como trabalhar com vendas online em 9 passos.

Contexto nacional das vendas online

Segundo o The Global Payments Report 2022, até 2025, o e-commerce vai crescer 18% anualmente no Brasil.

Desde 2020, com a pandemia, esse mercado tem batido recordes de vendas e adesão no gosto dos consumidores. E se enganou quem apostava que, com a retomada das vendas físicas, o e-commerce iria desacelerar.

Os brasileiros não vão deixar de lado esse hábito de consumo, pelo contrário, ele tende a aumentar. Então, vender online no Brasil é uma excelente aposta para quem quer empreender.

Benefícios de trabalhar com vendas online

Se você ainda não se convenceu que trabalhar com vendas online pode ser estratégico, veja a seguir os principais benefícios desse mercado.

Baixo investimento

Abrir uma loja física é caro e burocrático. Existe a preocupação com aluguel, mobiliário, decoração, estoque, pessoal… E, tudo isso, correndo o risco do negócio não se pagar e você ter que fechar as portas.

As vendas online têm um custo bem reduzido quando comparado com o cenário da loja física. Afinal, o investimento do espaço físico pode ser cortado e o estoque pode ficar inicialmente dentro de um cômodo da sua casa.

Então, para quem está dando os primeiros passos no empreendedorismo, trabalhar com vendas online é o ideal para testar cada etapa dessa jornada - com menos chances de se frustrar e/ou quebrar.

Oportunidade de mercado

Como já falado anteriormente, as vendas online estão em um ótimo momento no contexto nacional. Logo, empreender no digital é surfar nessa onda.

Os clientes buscam cada vez mais a comodidade de comprar pela internet. Além disso, a quebra das barreiras físicas possibilita que o seu negócio seja reconhecido no mercado nacional. Então, tem todo um contexto para facilitar a rampagem do seu empreendimento no ambiente digital.

Autonomia e flexibilidade

As suas vendas podem acontecer 24 horas por dia, sete dias por semana - essa é a mágica de vender online. Enquanto isso, você pode fazer os seus próprios horários e trabalhar onde e como for mais conveniente.

Ser seu próprio chefe tem essa vantagem mas, claro, ela é acompanhada de muitas responsabilidades. É bem provável que você, principalmente no início do negócio, trabalhe até mais horas por semana do que se estivesse em um emprego e faça todas as funções que envolvem a sua empresa.

Mas, com o passar do tempo, as atividades se adequam à rotina e você expande a sua capacidade para terceirizar tarefas. Colhendo, portanto, os frutos de ter o seu próprio negócio.

Além disso, pensando em flexibilidade, ainda é possível conciliar o próprio negócio com um emprego fixo. Assim, você garante uma outra fonte de renda até que o empreendimento esteja bem estruturado e dando o retorno financeiro esperado.

Oportunidade de tirar sonhos do papel

Por fim, podemos dizer que o ambiente online democratizou o acesso das pessoas a conhecimentos e oportunidades.

Dessa forma, vender online também é uma possibilidade para quem sonha em empreender tirar esse plano do papel. Por contar com um investimento inicial mais baixo e diversos conhecimentos e ferramentas acessíveis e gratuitos, vender online é muito mais palpável do que abrir um negócio presencial.

Como trabalhar com vendas online em 9 passos

Após conhecer os benefícios do comércio eletrônico, confira o passo a passo para começar a vender online.

1. Defina o seu produto

O primeiro passo para trabalhar com vendas no ambiente online é definir o que, de fato, você vai vender.

Se você faz algo com as próprias mãos ou tem um serviço a oferecer e quer comercializar isso na internet, já cumpriu essa etapa do passo a passo.

Mas, se esse não é o seu caso, não desanime. É possível revender produtos, trabalhar como afiliado ou, ainda, vender os seus conhecimentos. Entenda cada uma dessas possibilidades a seguir.

Revenda

Caso você opte por trabalhar com a revenda de produtos, precisa definir que tipo de item vai disponibilizar na sua loja virtual.

Atualmente, é possível encontrar fornecedores de todo o tipo de produto. Então, tente pensar em um gap de mercado. Ao invés de abrir um e-commerce de algum produto já “batido”, busque investir em algo que ainda é pouco explorado.

Produtos de nicho podem ser um bom caminho ou, se você optar por algo que já é amplamente comercializado no online, defina qual é a sua forma de diferenciação. Ou seja: o que faz a sua loja ser melhor? O que ela tem que a concorrência não tem?

Encontre outras informações para te ajudar nessa decisão em: O que vender na internet? Confira 10 ideias

Afiliação

Os afiliados são pessoas que revendem produtos no ambiente digital. Fazendo uma comparação, um vendedor de uma loja física, normalmente, recebe uma comissão, que é um percentual sobre as vendas feitas. O afiliado é o vendedor do ambiente digital.

Então, por meio de um link próprio, ele pode divulgar produtos e infoprodutos de outras pessoas ou lojas e receber um percentual sobre essas vendas.

Essa é uma maneira de vender online sem investir muitos recursos financeiros e tempo, mas também tem um retorno mais baixo.

É uma estratégia muito utilizada por microinfluenciadores. Por exemplo: uma microinfluenciadora que dá dicas sobre roupas e acessórios pode ter um link próprio dos produtos que ela comenta nas suas redes sociais. Dessa forma, quando os seus seguidores forem adquiri-los, ela ganhará uma comissão sobre essas vendas.

Então, se você já é uma pessoa com um bom número de seguidores e engajamento nas suas redes sociais, pode começar a vender online dessa forma. Para isso, é preciso encontrar sites que fazem cadastro de afiliados. Assim, você terá acesso às melhores oportunidades para esse mercado.

Produtos digitais

Se você tem amplo conhecimento em uma área específica, pode optar por vender cursos, planilhas, e-books e outros materiais digitais em forma de conhecimento.

Chamados de infoprodutos, esse tipo de negócio digital cresceu 75% nos dois primeiros meses de pandemia, de acordo com a Hotmart, e é muito rentável. Não é preciso estoque e, muitas vezes, nem um site próprio para vender os seus conhecimentos.

O segredo é caprichar na produção do material e fazer um conteúdo realmente aprofundado e digno de ser comprado por outras pessoas, ao ponto de você se tornar uma referência no tema.

Aprofunde-se no tema: Passo a passo para vender infoprodutos

Conclusão sobre o tipo de produto

Além de considerar os diferentes tipos de produtos que você pode vender online, é preciso encontrar algo que você realmente goste, tenha afinidade e conheça.

Você não deve basear a sua escolha somente no que tem mais potencial para vender, mas sobretudo no que você tem capacidade de vender bem. Afinal de contas, esse será o seu negócio!

2. Encontre o seu público-alvo

De mãos dadas com a escolha do produto, entra a decisão de para quem vender. É preciso fazer um recorte etário, social e demográfico de quem são seus clientes.

Muitos empreendedores de primeira viagem acham que o seu público é “todo mundo”. Afinal, vão vender para quem quiser comprar.

Apesar disso ser verdade, a definição de público-alvo ajuda a entender o melhor canal de vendas, a melhor abordagem e os melhores produtos para serem vendidos. Ou seja, dá uma visão mais estratégica e assertiva para direcionar o negócio.

Para definir o público-alvo, é preciso analisar o seu nicho de mercado, a concorrência e a sua proposta de valor. Além disso, é muito enriquecedor fazer pesquisas com pessoas reais.

Um passo um pouco mais avançado, que pode ser aplicado no futuro do seu negócio, é a definição das suas personas. Elas são personagens fictícios, que têm características mais específicas do que o público-alvo.

O objetivo de definir uma persona é descobrir exatamente com quem a sua marca se comunica, entendendo, sobretudo, as dores, os sonhos e as necessidades da persona e identificando de que forma a sua marca pode ajudá-la. Assim, suas comunicações ficam ainda mais personalizadas.

3. Análise de concorrência

Depois de definir o seu nicho de mercado, ou seja, os seus produtos e público-alvo, é importante partir para a análise da concorrência.

Para isso, é preciso mapear quais outros negócios já vendem produtos iguais ou similares ao seu para o seu público-alvo.

Um ponto de atenção importante aqui é que você não pode se limitar a estudar somente quem faz o mesmo que você. Estude também os seus concorrentes indiretos.

Para isso, pense um pouco além: será que existe algum produto que substitui o meu? Isso significa que o concorrente não necessariamente vende o mesmo que você, porque pode ser que exista outro tipo de produto que atenda às dores do seu cliente de outra forma, competindo com o seu.

Por exemplo: se você vende maquiagem online, pode ser que uma loja de perfumes ou cosméticos compita pela atenção e dinheiro do seu público-alvo.

Para fazer o estudo da concorrência você pode seguir o modelo de análise SWOT (em português, FOFA). Com essa análise, feita em formato de matriz, é possível identificar suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.

Caso você tenha mais de um concorrente, deve fazer uma matriz para cada um deles, em comparação com o seu negócio.

Vale destacar que esse passo é super importante, sobretudo para empreendedores de primeira viagem terem o pé no chão e identificarem exatamente o que os competidores já fazem de melhor e de que forma é viável superá-los.

Esses três primeiros passos compõem uma parte de um plano de negócios. Talvez seja interessante investir um tempo maior na estruturação do seu empreendimento e fazer esse documento. Colocar a mão na massa nessa parte teórica pode ser o que vai diferenciar o seu negócio e determinar o seu sucesso.

4. Canais de venda

Parte da decisão de como trabalhar com vendas online passa pela definição de qual ou quais canais de venda farão parte da estratégia do empreendimento.

Essa decisão precisa ser baseada em viabilidade - de gestão e atendimento - e também nos hábitos de consumo do público-alvo.

Conheça algumas das possibilidades!

Site

Com um site próprio, é possível personalizar a sua loja com a cara da sua marca e ganhar relevância online. Mas toda essa visibilidade tem um preço: você precisa gerir e configurar tudo por conta própria.

Esse passo é desafiador, mas não é impossível. Atualmente, existem muitas plataformas de e-commerce com sistemas intuitivos e plug-and-play.

Isso significa que basta pagar a mensalidade, que não costuma ser cara, para criação do site. A partir disso, você consegue configurar toda a loja virtual de forma simples, baixando as funcionalidades necessárias diretamente da loja de aplicativos da plataforma, como é o caso dos meios de pagamento e serviços de logística.

Além disso, outro ponto de atenção aqui é a questão do tráfego para a loja virtual. Como sua marca está começando a se posicionar no online, pode ser difícil e demorado conseguir gerar autoridade e acessos no seu site, sobretudo de forma orgânica.

Leia também: Google Ads para e-commerce: como criar campanhas para sua loja?

Marketplace

O marketplace é uma vitrine virtual que já tem relevância no online. Isso significa que, além de você não ter que se preocupar com a parte técnica e visual do site, também já tem garantido o tráfego para as páginas do seu produto, sendo mais fácil de vender.

Por outro lado, a comissão cobrada pelos marketplaces é mais elevada do que as taxas de se vender online por conta própria. Além disso, a sua marca não ganha relevância online, já que o comprador só reconhece o marketplace.

Outra desvantagem é que o contato direto com o consumidor também é feito pelo marketplace. Então, você acaba não conhecendo o seu cliente e não tem a possibilidade de fazer uma aproximação ou recuperação de carrinho via e-mail marketing, por exemplo.

Redes sociais

As redes sociais também podem ser utilizadas como um importante canal de vendas, sobretudo o Instagram.

Os clientes passam o tempo livre nas redes sociais, então, marcar presença onde eles estão, gerando conteúdo de valor e aproximação com a marca, é bastante estratégico.

Para isso, é preciso ter uma estratégia de Marketing Digital e gerenciamento de redes sociais que possibilite mesclar postagens voltadas para a venda de produtos e outras com conteúdos educativos de interesse do seu público.

Em termos de venda, até o momento, as redes sociais não permitem que o pagamento e a escolha do método logístico sejam feitos diretamente nas redes sociais. O WhatsApp vem saindo à frente disso com o WhatsApp Pay, mas esse ainda não está consolidado no mercado.

No entanto, é possível recorrer a soluções alternativas, como é o caso do link de pagamento, que pode ser personalizado para uma promoção específica ou de acordo com o pedido de cada cliente.

5. Precificação

A precificação é uma questão fundamental para que qualquer empreendimento dê certo. Então, quando se pensa em trabalhar com vendas online, esse também é um passo-chave.

Afinal de contas, não é porque os custos com espaço físico foram cortados que o seu negócio não terá despesas. Existem muitos valores embutidos em um empreendimento digital, como as taxas de plataforma e meio de pagamento e custos com fornecedores e embalagens.

Logo, no momento de fazer a precificação dos produtos, todos esses aspectos precisam ser considerados, bem como a margem de lucro necessária para manter o negócio saudável.

Para facilitar esse processo, preparamos uma calculadora de precificação gratuita para te ajudar. Acesse clicando no banner abaixo:


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6. Logística

É preciso encontrar um ou mais serviços de logística para fazer a ponte entre o seu negócio e os seus clientes.

E se você quer mandar bem nisso, fique sabendo que as principais reclamações dos consumidores ao comprar online têm a ver com a logística. Os principais problemas são: atrasos na entrega e entrega de produtos errados ou avariados, que são danificados durante o transporte.

Então, é importante avaliar bem quem serão os seus parceiros logísticos e contar com mais de um serviço. Assim, você garante mais opções para que o seu cliente escolha a que melhor se adequa à sua necessidade.

Para tomar essa decisão, você pode fazer uma pesquisa online das empresas que disponibilizam o serviço e fazer um benchmarking com sites que admira e também com a concorrência.

7. Formas de pagamento

Ao optar por vender em site próprio ou redes sociais, uma questão que cabe a você cuidar é a escolha e integração das formas de pagamento online.

Se você tem dúvidas sobre qual ou quais são as melhores, a resposta é: quanto mais, melhor!

Dentro do seu público-consumidor existem diferentes pessoas, com diferentes realidades. Então, ao oferecer uma ampla gama de formas de pagamento, você consegue contemplar de maneira mais abrangente seus gostos.

De forma geral, os indispensáveis são: cartão de crédito, boleto bancário e Pix. Assim, quem prefere parcelar é atendido, bem como quem não tem conta bancária e, ainda, os que preferem pagar à vista.

Para processar os pagamentos, você precisa contar com um meio de pagamento, como é o caso do Pagar.me.

Essa tecnologia é responsável por intermediar transações financeiras. Na própria plataforma de e-commerce você terá à disposição diversos players, basta escolher o que melhor se adequa às suas necessidades e apresenta o melhor custo-benefício.

O Pagar.me, por exemplo, tem integração com centenas de plataformas, você pode conferir todas elas aqui.

8. Marketing Digital

Depois de estruturar todo o seu negócio, é hora de começar a estratégia de divulgação.

O Marketing Digital é um conjunto de estratégias para promover produtos ou serviços no ambiente virtual. Para isso, combina ações orgânicas e pagas e produção de conteúdo estratégico com o intuito de conversar com o público-alvo do negócio e converter mais vendas.

O Marketing Digital não consiste apenas em criar um Instagram, mas gerenciar ele e outras redes sociais de maneira estratégica, bem como marcar presença no Google e fazer o negócio ser encontrado nesse buscador.

9. Experiência de compra e pós-venda

Por fim, o último passo para começar a vender online consiste em oferecer uma experiência de compra digna do seu cliente. Isso envolve desde o processo de compra até o pós-venda.

Durante o processo de venda, você deve garantir:

  • um site rápido e seguro;
  • descrições informativas sobre aplicações e detalhes dos produtos;
  • atendimento consultivo em todos os canais de comunicação;
  • página de checkout objetiva;
  • formas de pagamento da preferência do seu cliente.

Já para o pós-venda, é importante ter uma política de troca e devoluções clara e um sistema de logística reversa.

Além disso, para fechar com chave de ouro o ciclo de atendimento do cliente, é interessante coletar feedbacks após o produto ter sido entregue. Dessa forma, você demonstra que se importa com esse consumidor e pode implementar melhorias contínuas no seu negócio.

Agora que você já conhece o passo a passo completo de como começar a vender online, é hora de colocar os conhecimentos adquiridos em prática!

E já pensando no próximo passo, saiba como fidelizar o seu cliente no artigo: 8 ações para aumentar a taxa de recompra do seu negócio.

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