Conheça 9 tipos de e-commerce que você pode investir

E-commerce

21 de dezembro de 2022

A consolidação do consumo online levou ao surgimento de diferentes tipos de e-commerce. Atualmente, existem vários modelos de comércio eletrônico, classificados de acordo com os envolvidos no processo comercial ou com os canais de venda utilizados.

Se você quer investir no empreendedorismo digital, é essencial conhecer as diferenças entre essas modalidades, para escolher a mais adequada para os seus objetivos.

Para te ajudar nisso, preparamos este conteúdo que apresenta os principais tipos de e-commerce e suas respectivas características. Acompanhe!

O que é e como funciona o e-commerce?

O e-commerce, ou comércio eletrônico em português, é um modelo de negócios no qual produtos ou serviços são comercializados por meio da internet.

Dessa forma, todos os processos comerciais e financeiros são realizados por meio de canais digitais, que são acessados a partir de dispositivos eletrônicos como notebooks, smartphones e tablets.

Alguns exemplos de soluções que podem ser vendidas pelo e-commerce são produtos físicos, produtos digitais e assinaturas.

O termo “e-commerce” é muito utilizado como sinônimo de “loja virtual”. Porém, este é somente um dos canais de vendas online. Para se ter uma ideia, também é possível manter um comércio eletrônico em marketplaces ou redes sociais, por exemplo.

Quais são os tipos de e-commerce?

Como mencionamos no início do artigo, há diversos tipos de e-commerce que podem ser explorados pelos empreendedores. Essas categorias são definidas de acordo com o perfil dos participantes nos processos comerciais ou com os canais de vendas utilizados.

Abaixo, listamos as principais modalidades para você conhecer!

1. Business to Consumer (B2C)

Esse é o tipo de e-commerce mais conhecido no mercado. Nesse modelo, as empresas utilizam canais digitais para vender seus produtos ou serviços diretamente para os consumidores finais.

Como exemplo, temos a maioria das lojas virtuais e marketplaces onde é possível comprar produtos físicos das mais variadas categorias, desde roupas e acessórios até eletrônicos e eletrodomésticos.

Dessa maneira, o B2C é marcado por uma forte concorrência entre os grandes varejistas. No entanto, os pequenos empreendimentos também podem se destacar por meio de estratégias de diferenciação e uma experiência de compra de qualidade.

2. Business to Business (B2B)

O e-commerce B2B é aquele no qual uma empresa comercializa soluções para outras empresas. Ele costuma envolver transações mais complexas e volumosas, podendo até mesmo haver a exigência de um valor ou quantidade de itens mínima para o pedido.

É o caso de empresas que vendem matéria-prima, produtos para revenda, equipamentos e softwares, por exemplo.

Para fornecedores de produtos físicos, vale destacar que também há a necessidade de uma operação logística mais robusta, para garantir qualidade e rapidez no processo de entrega dos insumos.

3. Direct to Consumer (D2C)

No modelo D2C, marcas, indústrias e fabricantes vendem seus produtos diretamente ao consumidor final, sem o uso de intermediários.

Para ficar mais claro, imagine uma determinada fabricante de eletrodomésticos. Tradicionalmente, ela comercializaria seus produtos para uma rede de varejistas e distribuidores, que seriam responsáveis pela revenda para os clientes finais.

Com um e-commerce próprio, porém, essa fabricante pode vender os eletrodomésticos diretamente para os consumidores. Assim, ela reduz os custos do processo de venda e tem um maior controle sobre a marca e o relacionamento com o comprador.

Vale ressaltar que esse modelo pode ser utilizado simultaneamente à modalidade tradicional de distribuição de produtos para revenda.

4. Consumer to Consumer (C2C)

Aqui, o processo de compra e venda online é realizado entre dois consumidores, ou seja, pessoas físicas. Essa modalidade é muito utilizada em conjunto com a estratégia de recommerce, ou seja, o comércio de produtos de segunda mão.

O marketplace Enjoei é um dos principais exemplos de e-commerce C2C, oferecendo uma plataforma onde as pessoas podem se cadastrar para vender peças de roupas usadas, em troca de uma comissão pelas vendas.

5. Consumer to Business (C2B)

Esse é um tipo de e-commerce caracterizado por pessoas físicas que comercializam produtos ou serviços para pessoas jurídicas.

Um exemplo comum de C2B são as plataformas de Marketing de Afiliados. Nelas, pessoas com um alto alcance online divulgam as soluções de uma empresa em seus canais próprios, recebendo uma comissão pelos resultados alcançados.

Outro exemplo são os bancos de imagens, onde fotógrafos e videomakers disponibilizam os seus conteúdos para que, posteriormente, empresas contratantes da plataforma os utilizem.

6. Business to Administration (B2A)

Nessa modalidade, também conhecida como Business to Government (B2G), uma empresa oferece soluções para uma instituição de administração pública, ou seja, para o governo.

Um ponto importante é que as transações desse tipo de e-commerce envolvem uma série de regulamentações. Para realizar uma venda online nesse modelo, as empresas devem obrigatoriamente passar por uma licitação, regida pela Lei nº 8.666/1993.

Dentre as exigências para participar desse processo, estão qualificação técnica e econômico-financeira, habilitação jurídica e regularidade fiscal, por exemplo.

7. Social commerce

Também chamado de s-commerce ou comércio social, o social commerce consiste no uso das redes sociais para a promoção de vendas online de uma marca. Em outras palavras, é a integração entre o e-commerce e as redes sociais.

Em linha com a tendência de social commerce, muitas plataformas têm lançado funcionalidades que possibilitam criar uma vitrine virtual dentro da própria rede social.

É o exemplo do Instagram, do Facebook e do Pinterest, que facilitam a realização de vendas por meio das suas ferramentas, direcionando os usuários para o ambiente onde eles podem finalizar suas compras.

Dentro do conceito mais amplo de social commerce, ainda existe o community commerce, ou e-commerce comunitário, que é focado no trabalho com criadores de conteúdo e as comunidades formadas ao seu redor dentro das redes sociais.

8. Mobile commerce

O mobile commerce, ou m-commerce, é um tipo de comércio eletrônico voltado para as vendas por meio de dispositivos móveis.

Esse modelo surgiu a partir da necessidade de otimizar a experiência dos usuários que utilizam smartphones e tablets para fazer compras.

Diante da adesão de grande parte dos consumidores a esse hábito de consumo, tornou-se essencial oferecer sites responsivos, cujo layout se adapta automaticamente de acordo com os diferentes tamanhos de telas.

Muitas empresas também têm investido na criação de aplicativos próprios para os usuários comprarem na loja.

9. Voice commerce

Por último, temos uma modalidade de e-commerce que ainda não é amplamente explorada no mercado, mas que promete ser uma grande tendência para os próximos anos.

O voice commerce é caracterizado pelo uso de comandos de voz, em aplicativos e assistentes virtuais, para o comércio de produtos ou serviços online. Considerando o crescimento das buscas e interações por voz, esse pode se tornar um importante canal de vendas.

No entanto, é importante destacar que ainda há desafios a serem superados para a implementação do voice commerce, relacionados à tecnologia e à adesão dos consumidores e negócios.

O que você achou dos principais tipos de e-commerce? Agora que você sabe as particularidades de cada um, identifique quais são os mais adequados para o seu empreendimento e continue aprimorando o seu negócio cada vez mais.

Um ponto fundamental para qualquer comércio eletrônico é o pagamento online. Se você quer saber mais sobre esse assunto, continue com a gente e conheça as principais soluções de pagamento digital disponíveis!

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