Como criar um marketplace? 6 passos essenciais para seguir
E-commerce
24 de abril de 2023
O marketplace é um modelo de negócio que tem se destacado cada vez mais no ambiente digital.
Reunindo diferentes vendedores em uma única plataforma, os chamados shoppings virtuais proporcionam praticidade aos consumidores e oportunidades de lucro para os empreendedores.
Como resultado, os marketplaces têm apresentado um crescimento significativo no Brasil nos últimos anos. Segundo dados da ABComm, o setor registrou um faturamento de R$ 135,6 bilhões em 2022, uma alta de 3% em relação ao ano anterior.
Se você também quer investir nesse mercado, estamos aqui para te ajudar. Conheça o passo a passo de como criar um marketplace, desde o planejamento do negócio até a estruturação da tecnologia de pagamento!
Quais são os tipos de marketplaces?
Antes de entrarmos na parte prática, é importante entender as diferenças entre os tipos de marketplaces existentes. Assim, você poderá identificar qual é o modelo ideal para o seu negócio.
De forma geral, é possível classificar os marketplaces de acordo com o seu público-alvo e com o tipo de soluções vendidas.
Produtos ou serviços
Os marketplaces de produtos são os mais conhecidos no varejo, como Amazon e Netshoes. São plataformas especializadas na venda de produtos físicos, entregues presencialmente ao endereço dos clientes, ou infoprodutos, como e-books e cursos online.
Já os marketplaces de serviços reúnem diferentes prestadores, podendo funcionar por meio de solicitação de orçamentos, agendamento de serviços ou aluguel de produtos e espaços, por exemplo. É o caso de GetNinjas e Airbnb.
B2C, B2B ou C2C
Dependendo de quem participa das relações comerciais no marketplace, também é possível classificá-lo como B2C, B2B ou C2C. As diferenças entre esses modelos são:
- B2C (Business-to-Consumer): modalidade mais popular, na qual as empresas comercializam seus produtos ou serviços para os consumidores finais. Por exemplo, Amazon;
- B2B (Business-to-Business): tipo de marketplace onde fornecedores vendem para outras empresas, sendo muito comum no atacado. Um exemplo é a Loja do Mecânico;
- C2C (Consumer-to-Consumer): voltado para pessoas físicas comercializarem produtos para outras pessoas físicas. É o caso do Enjoei, onde os consumidores podem vender itens de segunda mão, por meio do recommerce.
Como criar um marketplace?
Após identificar o tipo de marketplace ideal para o seu negócio, você pode começar a criar a sua plataforma. Confira os passos básicos para montar um marketplace de sucesso!
1. Defina um nicho de mercado
Tenha em mente que já existem grandes marketplaces no mercado, que vendem produtos abrangentes para públicos diversos. Para quem está começando, não é estratégico concorrer com esses grandes varejistas.
Por isso, vale a pena definir um nicho de mercado para o seu marketplace, buscando atender às necessidades de um público-alvo específico.
Para encontrar um segmento estratégico, é essencial fazer uma pesquisa de mercado. Dessa forma, você poderá conhecer o tamanho, as tendências e os concorrentes desse mercado em potencial, além de identificar oportunidades de negócio.
Também é interessante escolher um nicho que seja do seu interesse e no qual você já tenha experiência e contatos.
A partir dessa definição, você poderá elaborar o plano de negócios e o planejamento financeiro para, então, dar os próximos passos na criação do marketplace.
2. Identifique os vendedores e consumidores ideais
Uma particularidade importante do marketplace é que ele trabalha com duas personas diferentes: os vendedores e os consumidores.
Os vendedores, também chamados de sellers, são aqueles que anunciam e comercializam seus produtos ou serviços na plataforma. Já os consumidores são os clientes finais que compram as soluções vendidas no marketplace.
A definição do perfil ideal de cada um vai depender do modelo de negócio escolhido, sendo um passo essencial para saber onde encontrar e como atrair os sellers e compradores mais estratégicos para o marketplace.
3. Selecione um modelo de receita
Como o seu marketplace irá gerar dinheiro? Existem diferentes modelos de receita que podem ser utilizados, sendo que os principais são:
- Comissão por venda: esse é o modelo de cobrança mais comum, no qual uma determinada porcentagem de cada transação realizada na plataforma fica com o próprio marketplace;
- Mensalidade: também é possível cobrar uma mensalidade fixa dos vendedores para que eles possam anunciar seus produtos e serviços na plataforma. Podem existir diferentes planos mensais, de acordo com os benefícios oferecidos;
- Venda de leads: voltado para marketplaces de serviços, essa cobrança é baseada na quantidade de leads, ou seja, contatos de potenciais clientes, disponibilizados ao prestador de serviço;
- Publicidade: modelo lucrativo voltado para marketplaces que já contam com alto tráfego, consiste em cobrar para marcas fazerem divulgação em banners e outros espaços privilegiados da plataforma.
Você também pode criar um modelo híbrido, combinando mais de uma das modalidades acima, de forma a maximizar as fontes de receita do marketplace.
4. Estruture a plataforma do marketplace
Há basicamente duas formas de criar a infraestrutura do marketplace: contratando um profissional especializado em programação para desenvolver a tecnologia do zero ou utilizando uma plataforma pronta.
Para quem não tem conhecimentos técnicos e quer começar sua operação de forma mais rápida e acessível, há várias plataformas prontas customizáveis no mercado.
Para escolher a plataforma ideal para o seu negócio, leve em consideração aspectos como as funcionalidades disponíveis, a qualidade do suporte, as possibilidades de personalização e a integração com soluções de pagamento digital.
No próximo tópico, vamos nos aprofundar neste último ponto!
5. Contrate um split de pagamento
Você sabe como funcionam os pagamentos em um marketplace? Para que cada vendedor possa receber a sua parte de uma transação realizada na plataforma, é preciso contar com uma solução de split de pagamento.
O split é um produto oferecido por empresas de pagamento, como o Pagar.me, que divide automaticamente os recebíveis de uma transação entre os diferentes agentes envolvidos no fluxo de pagamento.
Na prática, o consumidor final pode realizar uma única compra, visualizando um só pagamento na sua fatura. Porém, por trás da interface do checkout, o valor do pedido é dividido, repassando para cada seller a sua respectiva parte e descontando a comissão do marketplace, caso exista.
6. Planeje uma estratégia de marketing digital
Para atrair os vendedores e compradores para o seu marketplace, é indispensável investir em uma estratégia robusta de marketing digital.
O mais recomendado é começar prospectando vendedores qualificados. Você pode buscar esses sellers no Google, em redes sociais, na sua própria rede de contatos, em eventos do seu nicho de mercado e, até mesmo, em outros marketplaces.
Para conquistar os primeiros vendedores, vale oferecer condições diferenciadas para que eles anunciem na sua plataforma.
A partir disso, será mais fácil trazer os consumidores finais para o marketplace, por meio de diferentes estratégias de marketing, como anúncios pagos, SEO, produção de conteúdos em redes sociais e e-mail marketing.
Utilize o Split de Pagamento do Pagar.me!
Como mencionamos, o split de pagamento é uma solução essencial para quem quer criar um marketplace próprio.
Na infraestrutura completa de pagamentos digitais do Pagar.me, você conta com essa funcionalidade, possibilitando dividir automaticamente as transações do marketplace por cartão de crédito, boleto bancário e Pix.
Com a nossa solução, ainda é possível customizar as regras de split por seller e por transação, realizar estornos parciais e fazer a divisão de recebíveis com recorrência. Dessa forma, a gestão financeira do seu marketplace fica muito mais fácil e prática.
Para saber mais sobre o Split de Pagamento do Pagar.me, entre em contato com o nosso time ou já se cadastre para começar a utilizar nossas soluções!
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